A Densidade domiciliar corresponde ao número de domicílios por km2. Quanto menor e mais verticalizado é o setor, maior a densidade domiciliar, e maior o grau de compactação urbana com vias de circulação mais estreitas, construções altas coladas umas às outras, onde o vento circula menos e a incidência de sol nas moradias é menor.Quando comparamos a evolução da densidade domiciliar entre 2010 e 2022 a partir dos dados de Censo, entendemos melhor como a Rocinha vem se transformando espacialmente.

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A comparação dos mapas de 2010 e 2022 permite concluir que em geral a Rocinha continuou se adensando, incluside nos sub-bairros que em 2010 já estavam entre os mais densos, o que é preocupante porque a compactação excessiva afeta a salubridade dentro das moradias e a saude das famílias. A tabela abaixo mostra a grande progressão dos setores Campo e Esperança e Cachopinha muito próximos a estação do Metrô inaugurado em 2016 e principais equipamentos trazidos pelo PAC, que implicaram na valorização da Rocinha e sua verticalização.

Houve uma redução do número de moradores por domicílio na Rocinha acompanhando tendência do Brasil entre 2010 e 2022. O encolhimento das famílias se verificou em praticamente todos os sub-bairros da Rocinha conforme podemos ver na tabela abaixo. Capado e Terreirão ainda são os setores que tem as maiores famílias com quase 3 pessoas por domicílio, enquanto a Cidade Nova é o setor com as menores famílias com apenas 1,85 por domicílio.